sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Brado do Ipiranga – Cecília Helena de Salles Oliveira e Claudia Valladão de Matos

  • um quadro histórico deve:

    • como síntese: ser baseado na verdade e reproduzir as faces essenciais do fato.

    • como análise: em um grande número de raciocínios derivados, a um tempo, da ponderação das circunstâncias verossímeis e prováveis, e do conhecimento das leis e das convenções da arte.

  • para das importância e valor ao quadro, o pintor fez várias alterações na cena real, como roupas, cores, aparência, cenário, entre outros.

  • Pintor: Pedro Américo – ano: 1888

  • o quadro foi patrocinado pelo governo imperial e pela câmara municipal do Rio de Janeiro para rememorar a Constituição de 1824 e os quarenta anos do 7 de setembro.

  • “a realidade inspira e não escraviza o pintor”
    até hoje o quadro é interpretado não como representação, mas como registro fidedigno e indelével da fundação nacional.
    o quadro pertence a um momento histórico que se inicia após a Guerra do Paraguai.

  • Academia Imperial de Belas Artes –> um dos órgãos fundamentais de legitimação do sistema vigente; essa instituição iniciou sua colaboração mais efetiva somente quando D. Pedro II, em 1840, assumiu o poder.

  • “A Guerra do Paraguai representa o apogeu e o começo da decadência de D. Pedro”.

  • QUADRO: a composição apresenta uma organização rigorosamente geométrica. As comparações com Napoleão serviram para reforçar a imagem heróica de D. Pedro I.

  • Com “Independência ou Morte!”, Pedro Américo reafirmava sua adesão à política cultural do Império e mais diretamente ao projeto nacionalista do imperador D. Pedro II.

  • Na época em que o quadro foi feito, D. Pedro II governava o Brasil. O objetivo do governo em fazer o quadro é legitimar o Brasil como país independente, construindo a identidade do povo brasileiro.

Introdução a História – ano 2002

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